quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A FORMAÇÃO DO GOVERNANTE EM PLATÃO

Semana 2



O texto da semana trata da visão platônica do governante, ilustrada a partir do mito da caverna que irá nortear a concepção do estadista como administrador público.
Para Platão o futuro governante precisa passar por um processo de educação que o torne ético e sábio. A contemplação da ideia do bem, para o filósofo, é fundamental para que um governante possua uma ação correta tanto na vida privada quanto na pública.  Para ele o verdadeiro político é aquele que se dedica à pesquisa filosófica e conceitual, tornando o exercício da política um ato de gratidão ao Estado ideal que o permitirá ascender até a contemplação da verdade, do bem e do belo.
Platão critica a ocupação de cargos políticos por pessoas que alcançam esse posto através da sedução do discurso persuasivo, que funciona como cortina para impedir que a verdade se revele.
Platão vê a arte da persuasão como uma ferramenta capaz de conduzir os governados ao caminho real e verdadeiro, não devendo ser utilizada como mecanismo de enganação.
Para o filósofo o estadista precisará passar por uma rigorosa formação durante 30 anos, que equilibre teoria e prática, a fim de torná-lo apto para governar.
O estadista, segundo Platão, deve personificar o Estado ideal, cujo coração se destina, não a um cesto de moedas, mas à “ilha das bem-aventuranças”. Toda educação do governante deve ser orientada ao bem em si, sendo ele aquele que investiga a essência da realidade em vista da verdade e do bem em si.

A atividade da semana procurou contextualizar a visão de Platão, fazendo um paralelo com o atual cenário político brasileiro e as consequências de uma ação política corrupta que privilegia os interesses particulares em detrimento dos interesses públicos.

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