A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
Nessa
semana foi abordado o abandono da concepção clássica e medieval de Cosmos, a
partir de novas concepções introduzidas por Galileu que vão até Einstein em uma
perspectiva de Universo infinito, destacando a diferença entre a física
clássica e a moderna em relação a matematização da natureza.
O
pensamento moderno destrói todas as concepções de mundo e natureza existentes
até então, a matemática assume um patamar de superioridade em relação ao que se
deve conhecer e interrompe com o pensamento aristotélico, abandonando as
concepções clássicas do pensamento.
A
natureza se torna objeto da ação e do conhecimento científico, a fim de
dominá-la, o homem não é mais um ser passivo diante da natureza, mas sim um ser
ativo capaz de desvelá-la, assenhorando-se dela a partir do método científico.
O
homem agora pode "construir seu próprio reino na terra”, através do
conhecimento da física e matemática ele passa a explicar os diversos fenômenos
da natureza, manipulando-os e/ou reproduzindo-os. O homem passa a perceber o
mundo como algo em constante movimento, e não mais como algo ordenado, limitado
e imóvel como pensava Aristóteles. Há uma busca pelo método que deverá conduzir
a razão a verdade das ciências, e a matemática se apresenta como condição de
pensamento que conduz a certeza e a evidência dos raciocínios.
Kerly
Nunes de Souza
Grandes transformações ocorreram
entre os séculos XIV e XVII, paralelas aos acontecimentos históricos, mas, dois
momentos foram norteadores do pensamento moderno: a nova concepção de homem,
que foi propagada pelos ideais humanistas renascentistas e a nova concepção de
mundo determinada pela Revolução Científica que culmina no advento da Ciência
moderna.
Atendo-nos à nova concepção de
mundo, que remete-nos às características da ciência moderna e, consequentemente
à Revolução Científica, o afastamento do senso comum e a criação de novos
conceitos de ciência possibilitaram um grande avanço e novos paradigmas
científicos.
Com o pensamento moderno, houve
também a dominação da natureza, a mesma passa a submeter-se ao homem e a
ciência passa a basear-se na observação e no experimento, na tentativa de
compreender, explicar e controlar a natureza. O mundo passa a ser explicado
racionalmente, de forma quantitativa e infinita, diferente da concepção
aristotélica que era qualitativa e finita.
A matematização se apresenta de
forma envolvente nos processos de movimento e repouso, nas leis da física
(necessárias e universais), na geometrização do espaço e na desconstrução do
cosmos. Encontrei, porém, de um autor citado no material de estudo, um
fragmento que pode trazer muitas reflexões acerca de todo esse processo de
revolução matemática, física e científica como um todo no período moderno que
se estende até os dias atuais:
Sobre a matematização da natureza
"[...]não é de um simples problema de ciência, é de um problema
filosófico que se trata ao longo de todo este debate[...] é de filosofia, de
ontologia, de metafísica. Não de ciência pura". É do homem que partem
todos s significados sobre o mundo e o meio que o rege. É importante refletir
sobre ele enquanto sujeito do conhecimento e responsáveis, ou melhor, sobre nós.
Assistam
conosco!
ü Vídeo (Gênios da Ciência) sobre o pensamento de Galileu e
a sua importância no contexto da revolução científica: https://www.youtube.com/watch?time_continue=11&v=z11inivuIII
ü Vídeo
(Mentes Brilhantes) apresentando um raio-x do pensamento de alguns dos maiores
expoentes do conhecimento científico da revolução científica e também de nossa
contemporaneidade: Galileu, Isaac Newton, Albert Einstein, Stephen Hawking: https://www.youtube.com/watch?v=U8joMKbEXkQ
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